A história das Filipinas estende-se até por volta de 900 dC. Examinando a história das Filipinas como uma nação, fica claro que as artes marciais sempre foram uma parte essencial da sua sociedade. Assim como em muitos outros lugares, diversas culturas diferentes influenciaram as artes marciais nas Filipinas, Os Malaios, numa primeira onda de migrações a partir do Sudeste, estabeleceram-se ali em 200 aC, trazendo consigo o facão. Apesar de armas de diferentes formas e tamanhos terem sido trazidas para as Filipinas, foi o "Kris", uma faca de lâmina ondulada da ilha de Java, a primeira arma estrangeira a ser utilizada nas suas artes de combate.
Em 1518, Fernão de Magalhães convenceu o Rei Carlos I da Espanha que as Ilhas Molucas, então conhecidas como “Ilhas das Especiarias”, poderiam ser alcançadas navegando para oeste. Magalhães disse ao rei que as Molucas pertenciam ao lado espanhol da linha demarcada no acordo conhecido como Tratado de Tordesilhas. Então o rei concordou em enviar uma expedição sob o comando de Magalhães. Em 20 de setembro de 1519, a expedição partiu em direção ao sul através do Oceano Atlântico. Magalhães chegou ao limite meridional da América do Sul, onde atravessou o Oceano Pacífico no local que se tornou conhecido como “Estreito de Magalhães”. Em março de 1521 ele finalmente chegou às Ilhas Marianas. Depois de descansar e obter provisões, Magalhães continuou a sua viagem e, em 17 de março de 1521, avistou as montanhas de Samar, marcando sua chegada no arquipélago filipino.
Em 28 de abril, Fernão de Magalhães e os seus homens travaram uma batalha contra Raja LapuLapu (chefe nativo da ilha de Mactan). O historiador Antonio Pigafetta registrou que os homens de LapuLapu estavam armados com bastões curtos, “endurecidos por fogo”. Nesta batalha, Magalhães foi morto pelo Chefe Raja LapuLapu com golpes de uma arma chamada Kampilan, um na perna e outro no seu pescoço.
Em 1542, o grupo de ilhas foi oficialmente nomeado “Las Islas Filipinas”, em honra do Príncipe Philip, que mais tarde se tornou Rei Felipe da Espanha (Felipe II, 1556-1598). Um explorador chamado Ruy Lopez de Villalobos, um dos antecessores de Magalhães, é creditado por batizar o local com este nome. O domínio espanhol nas Filipinas durou até 1898, quando a Espanha foi derrotada na guerra Hispano-Americana. Durante este longo período de colonização, os espanhóis exerceram importante influência sobre a cultura filipina. Em primeiro lugar, a maioria da população se converteu ao catolicismo, com exceção dos muçulmanos de Moros (do arquipélago de Sulu). A esgrima espanhola também teve um efeito direto sobre as artes de combate das Filipinas, com a introdução do conceito de ângulos de ataque, além do uso da espada e punhal. Quando os espanhóis impuseram a proibição da prática de todas as artes de combate nativas e ao porte de armas brancas durante a ocupação das ilhas, os filipinos foram forçados a substituir o uso da espada com a do “rattan” (bastões feitos com uma madeira derivada do bambu). No início, o rattan foi usado para ataque do mesmo jeito como o da lâmina (cortando e estocando) e a faca ou bastão simples eram mantidos como segunda arma no caso do adversário encurtar a distância, típica de sua utilização pelos espanhóis. Este tipo de armas quase nunca eram utilizadas para bloquear ou desviar um ataque iminente. No entanto, com o tempo, os filipinos começaram a perceber que o bastão tinha diferentes qualidades, verificando a sua eficácia no combate, o uso da faca também mudou e começou a ser usado de forma mais agressiva em termos de bloqueio, corte e estocada. Isto levou à criação do "Olisi y baraw", que é um bastão curto e punhal.
Escrima e Arnis são hoje termos usados para se referir às artes com armas das Filipinas. O termo Kali é atualmente utilizado fora das Filipinas para se referir à mesma coisa. Também há o termo Eskrima, amplamente derivado da palavra Escrima, que é novamente derivado do espanhol “Esgrima”. Seja qual for termo usado hoje para descrever as Artes Marciais Filipinas, o mais importante é que oferecem um profundo e gratificante treino completo para os amantes das artes marciais.
Em 1518, Fernão de Magalhães convenceu o Rei Carlos I da Espanha que as Ilhas Molucas, então conhecidas como “Ilhas das Especiarias”, poderiam ser alcançadas navegando para oeste. Magalhães disse ao rei que as Molucas pertenciam ao lado espanhol da linha demarcada no acordo conhecido como Tratado de Tordesilhas. Então o rei concordou em enviar uma expedição sob o comando de Magalhães. Em 20 de setembro de 1519, a expedição partiu em direção ao sul através do Oceano Atlântico. Magalhães chegou ao limite meridional da América do Sul, onde atravessou o Oceano Pacífico no local que se tornou conhecido como “Estreito de Magalhães”. Em março de 1521 ele finalmente chegou às Ilhas Marianas. Depois de descansar e obter provisões, Magalhães continuou a sua viagem e, em 17 de março de 1521, avistou as montanhas de Samar, marcando sua chegada no arquipélago filipino.
Em 28 de abril, Fernão de Magalhães e os seus homens travaram uma batalha contra Raja LapuLapu (chefe nativo da ilha de Mactan). O historiador Antonio Pigafetta registrou que os homens de LapuLapu estavam armados com bastões curtos, “endurecidos por fogo”. Nesta batalha, Magalhães foi morto pelo Chefe Raja LapuLapu com golpes de uma arma chamada Kampilan, um na perna e outro no seu pescoço.
Em 1542, o grupo de ilhas foi oficialmente nomeado “Las Islas Filipinas”, em honra do Príncipe Philip, que mais tarde se tornou Rei Felipe da Espanha (Felipe II, 1556-1598). Um explorador chamado Ruy Lopez de Villalobos, um dos antecessores de Magalhães, é creditado por batizar o local com este nome. O domínio espanhol nas Filipinas durou até 1898, quando a Espanha foi derrotada na guerra Hispano-Americana. Durante este longo período de colonização, os espanhóis exerceram importante influência sobre a cultura filipina. Em primeiro lugar, a maioria da população se converteu ao catolicismo, com exceção dos muçulmanos de Moros (do arquipélago de Sulu). A esgrima espanhola também teve um efeito direto sobre as artes de combate das Filipinas, com a introdução do conceito de ângulos de ataque, além do uso da espada e punhal. Quando os espanhóis impuseram a proibição da prática de todas as artes de combate nativas e ao porte de armas brancas durante a ocupação das ilhas, os filipinos foram forçados a substituir o uso da espada com a do “rattan” (bastões feitos com uma madeira derivada do bambu). No início, o rattan foi usado para ataque do mesmo jeito como o da lâmina (cortando e estocando) e a faca ou bastão simples eram mantidos como segunda arma no caso do adversário encurtar a distância, típica de sua utilização pelos espanhóis. Este tipo de armas quase nunca eram utilizadas para bloquear ou desviar um ataque iminente. No entanto, com o tempo, os filipinos começaram a perceber que o bastão tinha diferentes qualidades, verificando a sua eficácia no combate, o uso da faca também mudou e começou a ser usado de forma mais agressiva em termos de bloqueio, corte e estocada. Isto levou à criação do "Olisi y baraw", que é um bastão curto e punhal.
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